domingo, 28 de fevereiro de 2010

Estações, Estradas e Prazeres

Estrada no Inverno

Estamos em pleno Inverno, rigoroso mas encantador como em qualquer outra estação proporcionada pela "mãe natureza". Podemos deslocar-nos através de várias (feliz ou infelizmente) vias à escolha, quer em passeio ou até em trabalho, mas há momentos em que a opção é por uma via secundária, uma estrada à "moda antiga". E esta - a que vemos na imagem acima -, é uma das belezas que a mão do homem nos proporciona, aliada também às transformações que a natureza opera nas frondosas árvores e campos circundantes, que ladeiam a mesma. Para viajar com tranquilidade, desfrutando de belas e raras paisagens - em cada Estação do Ano, uma diferente -, parando sempre que apetece - para fotografar, petiscar uma gulosa merenda... -, obviamente que o melhor é circular por estradas como esta. No fim da viagem, as recordações serão sempre inúmeras e sempre com aquela qualidade mágica, a qualidade que tanto prazer dá a qualquer apreciador do que de bom se pode desejar e até sonhar.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Contra a Indiferença

A frieza e a indiferença com que os políticos (actuais e anteriores, ao longo de várias décadas) têm tratado o meu país (nação independente e soberana); da forma como têm usado os cidadãos cumpridores de todos os  seus deveres, da forma como têm abusado das pessoas mais vulneráveis, por tudo isto, devem ser chamados à realidade.

Após os conhecimentos que acabo de adquirir, transmitidos através; quer da TV, quer de jornais, não tenho a menor dúvida de que o Sr. Fernando Nobre é o detentor do perfil ideal para assumir o comando deste país, desta nação que a pouco e pouco se vai "evaporando" da forma mais repugnante.

Necessariamente que caberá a cada cidadão a decisão em reconhecer tal facto através do direito que lhes assiste, de participação na batalha pelos ideais que ele, com tamanha determinação, pretende por em prática.

Caso não consiga atingir a sua meta, e como ele próprio afirma «que será uma batalha difícil, "talvez até invencível", mas garantiu que não será "inútil"».

Verdade, a sua perspectiva está mais que correcta! 



sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Nobel da Paz



O Nobel da Paz é um dos cinco Prémios Nobel, legado pelo inventor da dinamite, o sueco Alfred Nobel – (Estocolmo, 21 de Outubro de 1833 — San Remo, 10 de Dezembro de 1896) foi um químico e inventor sueco –.

O Nobel da paz é atribuído em Oslo, por um comité, cujos membros são nomeados pelo Parlamento norueguês, que tem a função de escolher o laureado pelo prémio, que é entregue pelo seu presidente, actualmente o ex-primeiro ministro, ex-ministro dos negócios estrangeiros, ex-presidente do Stortinget (parlamento) e actual Secretário-Geral do Conselho da Europa Sr. Thorbjørn Jagland.

Ao contrário dos outros prémios Nobel, o Nobel da Paz pode ser atribuído a pessoas ou organizações que estejam envolvidas num processo de resolução de problemas, em vez de apenas distinguir aqueles que já atingiram os seus objectivos em alguma área específica. É, portanto, um prémio Nobel com características próprias.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Brilhante Manhã de Inverno

Esta é uma das manhãs de Inverno em que apetece mesmo sair à  rua, passear pela natureza saboreando a frescura, aragem e o sol brilhante mas, obviamente, caminhando.


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O CARNAVAL ESTÁ AÍ

Faltam poucos dias para a tão aclamada folia sair à rua. Uns vão colocar um disfarce e divertir-se com os demais, já outros irão tirar a máscara com que andam acompanhados os restantes dias do ano!
Enfim, o Carnaval é assim!!

Aproveitem, gozem o que de bom a vida tem; diversão, boa gastronomia regional (um dia destes irei revelar alguns dos pratos típicos) e sorrisos à mistura, ou mesmo até, gargalhadas com fartura!!!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Chuva, neve e frio brrrrr

Bem,
o sol foi de pouca duração!
O Inverno presente
está uma estação bem diferente,
bem à moda antiga!

Frio, chuva, neve...
Tudo isto e muito mais.
A tristeza abate-se sobre as gentes
e a Primavera espreita...

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Lago em construção
Piscina no Inverno

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

(Rascunho Sem Título II) Noite Adentro, Só

Apesar de estar um tanto exausto; aquele homem de cabelos grisalhos, rosto sorridente, olhos expressivos e uma enorme esperança no pensamento, ia remexendo no interior das algibeiras, nos calções azuis, de ganga cara, à procura de algum bilhete com um número de telefone ou talvez mesmo, tentando sentir o vibrar do seu próprio telemóvel. 
Certamente que passaram mais de cinco horas e outros tantos minutos, e nada, absolutamente nada nem ninguém. «Como é possível, não pode ser verdade!», suspirava, tenso e ansioso. A calma, essa companheira leal que sempre o acompanhara ao longo dos seus mais de quarenta anos de vida, permanecia controlada, embora padecendo de ansiedade.
O castigo prometia conservar-se braço-a-braço, mano-a-mano, de homem para com ele próprio, pelo tempo indeterminado que só Deus o sabia, mas que não revelava tal segredo.
Virou-se para um lado, caminhou um passo curto e tropeçou. Agachou-se e, esticando o braço, apalpou uma fria pedra. Afagou-a e pareceu assemelhar-se a uma forma de banco. Sim, estava perante um cubo granítico, cruelmente mal talhado por um qualquer canteiro que não podemos adivinhar quem, mas que há muito o havia perpetuado. Sentou-se lentamente, lançou o seu rosto na direcção dos cubinhos brancos, agrupados em desenhos com motivos marítimos, espalhados pelo chão que os seus pés pisavam com calmaria e os seus olhos jamais poderiam ver. Ali adormeceu, encostado a uma baixa parede, revestida de era verdejante, aromática e aconchegante, simultaneamente.

***
Acordou, sobressaltado e com uma sede terrível. Ficou atónito e não reconhecia o lugar onde estava. «Onde estou eu?!», perguntava ele ao seu ego. Realmente, estava no centro de uma cidade média, no espaço turisticamente mais frequentado, mas estava assombrado, pois, quando ali foi abandonado era já alta noite e não tinha dado um único passo em qualquer sentido. «Não é possível, ninguém me dirige uma palavra!», divagava, sequioso e angustiado, o homem que havia sido depositado, ali mesmo, na noite que terminara algumas horas atrás. E agora, dali em diante, como iria ser a sua vida?!
Tentou levantar-se, lenta e calmamente, receoso de sofrer alguma queda, situação que agravaria em muito o problema que já carregava naqueles ombros fortes.