segunda-feira, 26 de julho de 2010

O Pulo do Lobo

A temperatura do ar rondava os 43º C, os ponteiros do relógio assinalavam, precisamente, 17 horas. Uma excelente tarde de verão para serpentear pelas estradas alentejanas; subindo,  descendo e contornado aqueles montes ora dourados pelo restolho, ora compostos por azinheiras verdes (omissas na imagem), sobreviventes robustas e bem aparadas pela mãe natureza, naquele que é o paraíso natural duma simbiose própria de odores - da palha, da terra e do sol - mais reconfortantes deste país, Portugal.
                           
Percorridos alguns quilómetros, sempre por asfalto bem alisado, ladeado por umas bermas não menos bem compostas, eis que chego à entrada da herdade do Pulo do Lobo. O portão encontra-se aberto. Avanço, agora em terra batida, deixando para trás uma nuvem de poeira que logo desaparece no ar.
                                       
Escassos minutos depois, aparece-me de frente aquela imagem antes desconhecida, inimaginável até. Uma verdadeira surpresa proporcionada pela mãe Natureza. Durante algum tempo fiz daquele local um verdadeiro templo, um oásis de contemplação...Sim, porque o que é belo deve ser assim tratado.
Obrigado, mãe Natureza!

(GM LANTERNA ROMÂNTICA 26-07-2010)

domingo, 18 de julho de 2010

Numa Noite de Luar, The Beatles para Recordar (ao vivo)

A noite estava linda! 
A lua avançava, sempre altiva e límpida.
A multidão serpenteava, ria,
colaborava naquela euforia,
envolvia-se no desfrute
e encontrava o seu prazer.

Horas, minutos e pedaços de tempo
transportavam-me a mim também,
para além do tempo
antes do meu nascimento,
e após qualquer evento.

Encontrei-me bem à frente deles,
por entre tamanha magia,
desfrute e doce alegria,
em palco os "The Beatles",
é verdade, ouvi suas melodias.
E que belas,
que simpatias de vozes,
semelhantes até nos trajes.

The Beatles,
eu vi,
eu ouvi
eu cantei,
eu dancei,
eu me envolvi
e naqueles anos sessenta entrei.

Foi magnífico,
Adorei!

(GM LANTERNA ROMÂNTICA 18-07-2010)

sábado, 17 de julho de 2010

Maravilhas de uma Terra

Alentejo - Terra de valores, marcas recomendadas, doçura humana e tantas, tantas coisas boas!...
Muito de bom teria a escrever sobre ti, Alentejo, mas fica para uma outra vez, numa mensagem exclusivamente textual.
O Alentejo também é doce...

(GM LANTERNA ROMÂNTICA 17-07-2010)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Momentos

Fim-de-semana!
Emanuel resolveu bem cedo sair de casa. A aragem que soprava na sua cara, alegrava-o e rejuvenescia-o em simultâneo. Caminhou durante uns vinte minutos e entrou na pastelaria habitual; pois adorava o excelente serviço do pessoal empregado, o ambiente simples e muito asseado.
Encostou-se a uma das três mesas, altas como girafas e com um tampo circular não muito grande. A empregada ao vê-lo, retribui-lhe a saudação e questionou-o acerca do que iria tomar. Pediu uma sandes de fiambre, uma bebida refrigerante e um café para finalizar. Com alta eficiência foi presenteado com o seu desejado banquete matinal.
Enquanto satisfazia a sua barriguinha, olhou naturalmente através da janela e deparou-se com uma bela paisagem natural - árvores e arbustos mais ao longe, a do costume -, e mais próximo, na esplanada sob o alpendre, a uns escassos metros, uma criatura que fumava tranquilamente o seu cigarro ao mesmo tempo que falava ao telemóvel (isto está na moda). O olhar agulosado abrangia das coxas aos lábios, nada mais se vislumbrava. Nesse campo visual sobressaía um pormenor (atractivo) sob as calças de ganga esbranquiçadas pelas lavagens. Quão bela sensação se apoderou do observador que, entretanto quase se engasgava com os miolos do pão fresco. Exactamente, não resisitiu e subiu-lhe a temperatura no pólo sul, que por pouco ficava inundado de suores...
E, por breves instantes, enquanto o cenário se manteve, o manjar pouco avançou. Mas acabou por baixar a temperatura e tudo voltou ao normal. Na sua idade, pensou Emanuel, ainda sentia o seu corpo como se tivesse metade da mesma.
Uma cena idêntica aquela, naquele local, aquela hora da manhã, nem sempre acontece!

(GM LANTERNA ROMÂNTICA 15-07-2010)

domingo, 11 de julho de 2010

Frases Banais

Se das minhas palavras brotam cânticos,
e das chuvas celestes enxurradas,
escolham, seres carnais,
quais preferem, almas mimadas.

Cantando alegremente seria bom,
se com tudo se fizessem melodias,
mas encontram-se tantos espinhos
que só entorpecem as belas sinfonias.

E agora que escolhem,
humanos e carnais,
palavras vivas, cantantes,
ou frases assim banais?!

(GM LANTERNA ROMÂNTICA 11-07-2010)

Louco ou Não, Pouco me Importa

...Pressinto uma loucura,
um desvario a correr-me pelas veias,
ideias a fervilhar
e palavras em poveias*.

Tenho que acautelá-las,
ou com carinho as soltar,
palavras são como punhais
podem ferir e até matar.

Mas que importa sentir-me assim,
se com a voz não posso ir tão longe,
vou tentando exprimir-me
escrevendo coisas certas ou ilusões.

*Aos montes, como se diz na gíria, na terra onde nasci.

(GM LANTERNA ROMÂNTICA 11-07-2010)

Nasceste Live-Land (10/10/2008)

Olá, companheiro de viagem e amigo também!

Estava a passear-me por outros blogs e lia algumas passagens num que me prendeu mais um pouco, mais até, porque fez sete anos de vida, no dia 10 de Julho, deste ano é claro! Num dos seus artigos, a autora lembrou-se do aniversário dele, ainda que atrasada.
Bem, eu ao meu também nunca me lembrei de lhe dar os parabéns, embora tenha só dezoito meses de idade, um bebezinho, ainda.
Para terminar desejo as maiores felicidades (em tudo na vida) à autora do Carpe Diem e ao seu lindo blog

Ainda acham que não pode haver coincidências e que não se aprende nada por aqui?!

(GM LANTERNA ROMÂNTICA 11-07-2010)

sábado, 10 de julho de 2010

Ascetismo e hedonismo

Ascetismo é uma filosofia de vida na qual são refreados os prazeres mundanos, vivendo-se em austeridade.
Hedonismo é uma doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana. 

(Fonte: Wikipédia)

Agora nós!...

Sabendo que cada ser humano tem a sua forma de encarar a vida à superfície da Terra; uns por subjugação outros pela autónoma capacidade em conseguirem "levar a água ao seu próprio moínho".
Na primeira das hipóteses, as pessoas, e são a maioria, são obrigadas a fazer uma vida de amarração ao sistema em que estão inseridos, situação que acarreta os mais variados problemas no que toca, essencialmente, ao campo psicológico individual e/ou em grupo. Neste circulo populacional geram-se doenças das mais variadas espécies, na maioria consequentes do foro psicológico, sendo portanto difícil o equilíbrio mental nas pessoas e a vivência  em plena felicidade.
No segundo caso e, sendo este grupo mais coerente com a vida na Terra, apercebendo-se melhor da realidade, também, jogam os seus trunfos  para a obtenção da  fruição dos prazeres necessários à satisfação do seu "ego".
Concretizando em cada um dos casos, um estilo de vida amplamente distinto, proponho que a humanidade reflicta seriamente neste assunto e que desfrute o melhor possível da vida, pois, esta é uma passagem, e quando terminar, jamais voltará.

(GM LANTERNA ROMÂNTICA 10 de Julho de 2010)

domingo, 4 de julho de 2010

Saboreie a Natureza


...Espero que após ter observado estas imagens se sinta mais jovem, se sinta mais próximo da natureza e não só!...Foi a pensar em si que este trabalho foi elaborado, e com o maior prazer, acredite!  Obrigado...

(GM LANTERNA ROMÂNTICA 04-07-2010)